Artigo Acesso aberto

EL LEGADO “MALDITO” DE AUGUSTE COMTE: LA “AUTO–FUNDACIÓN” REFLEXIVA DE LA SOCIOLOGÍA

2015; SAGE Publishing; Volume: 67; Linguagem: Espanhol

10.1016/j.acso.2015.03.003

ISSN

2448-4938

Autores

Alejandro Bialakowsky, Fermín Álvarez Ruiz,

Tópico(s)

Rousseau and Enlightenment Thought

Resumo

El presente artículo propone recuperar un aspecto de la obra de Auguste Comte que consideramos no se le ha dado la suficiente relevancia. Partiendo de los principios de su Sociología del conocimiento, reconstruiremos una cuestión recurrente aún hoy en la teoría sociológica, y de la cual Comte se presenta como su primer exponente: la auto–justificación de la pertenencia de la Sociología al “canon” de los saberes científicos mediante argumentos propiamente sociológicos. Siguiendo algunas postulaciones de Comte en las primeras lecciones del Curso de Filosofía Positiva y en las dedicadas a la “Física Social”, se pondrá énfasis en el carácter netamente sociológico, y por ende circular, de las razones a las que recurre para legitimar una ciencia de la sociedad. Esta circularidad, en el caso de Comte, se vuelve todavía más patente al sostener que es la Sociología la que permitirá la consagración del estadio positivo a través de la formulación de una doctrina orgánica que reorganice la sociedad, sustentada, precisamente, en la auto–comprensión sociológica de lo so- cial. Así, se conforma un “legado maldito”, ya que estos argumentos reaparecen en cualquier teoría de peso como un problema persistente, pero también como una exigencia por fortalecer los argumentos legitimantes de la disciplina. This article proposes to recover an aspect of the work of Auguste Comte that we consider has not been given enough importance. Based on the principles of his sociology of knowledge, we will reconstruct what still is a recurrent issue in contem- porary sociological theory, of which Comte appears as its first exponent: the auto– justification of sociology belonging to the “canon” of scientific knowledge through strictly sociological arguments. Following some Comte's postulations in the first lessons of the Course on Positive Philosophy and in the ones dedicated to “Social Physics”, we will emphasize on the strictly sociological character, and therefore circular, of the reasons that he turns to legitimize a science of society. This circu- larity, in the case of Comte, becomes even clearer as he argues that sociology will allow the consecration of the positive state through the development of an organic doctrine that reorganizes society, based, precisely, in the sociological auto–compre- hension of the social. Thus, a “cursed legacy” is formed, since these arguments rea- ppear in any theory of weight as a persistent problem, but also as a need to strengthen the discipline legitimizing arguments. Neste artigo se propõe recuperar um aspecto da obra de Auguste Comte que consideramos não tem recebido a devida importância. Com base nos princípios da sua sociologia do conhecimento, reconstruímos uma questão recorrente ainda hoje na teoria sociológica contemporânea, da qual Comte aparece como o primeiro expoente: a auto-justificação da inclusão da sociologia no “cânone” do conhecimento científico através de argumentos estritamente sociológicos. Seguindo algumas postulações de Comte nas primeiras lições do Curso de Filosofia Positiva e em aquelas dedicadas á “física social”, enfatizamos o caráter propriamente sociológico, e, portanto circular, das razões que ele utilizou para legitimar uma ciência da sociedade. Essa circularidade, no caso de Comte, torna-se ainda mais evidente quando ele argumenta que a sociologia vai permitir a consagração do estádio positivo através da formulação de uma doutrina orgânica que reorganize a sociedade, com base, precisamente, na auto-compreensão sociológica do social. Assim, é formada uma “herança maldita”, pois estes argumentos reaparecer em qualquer teoria relevante como um problema persistente, mas também como uma necessidade de reforçar os argumentos que legitimam a disciplina.

Referência(s)