
Remuneração de executivos e indicadores de desempenho: Brasil versus EUA
2019; Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais; Volume: 20; Issue: 2 Linguagem: Português
10.21714/2446-9114rmc2019v20n2t01
ISSN2446-9114
AutoresRafael Jaime de Souza, Jean Carlo Rissatti, José Alonso Borba, Rogério João Lunkes,
Tópico(s)Business and Management Studies
ResumoO presente estudo busca identificar a remuneração dos executivos em relação aos indicadores de desempenho utilizados pelas empresas sediadas no Brasil e nos Estados Unidos da América. Foram analisados os relatórios de 2013 a 2016 de todas as empresas que fazem parte dos dois índices de maior relevância em ambos os países, Ibovespa e DJIA. Os resultados demonstram que não há uma fórmula ideal nem homogênea na escolha das medidas de desempenho pelas empresas. Observou-se diferenças entre os formulários de referência (Brasil) e as Proxy Statements (EUA) no que diz respeito às informações divulgadas sobre os pacotes de remuneração, tanto quanto a transparência informacional quanto a quantidade de indicadores utilizados pelas empresas. Quanto a utilização dos indicadores ao longo do tempo, notou-se que as empresas sediadas nos EUA mostram definir melhor quantos e quais indicadores utilizam no curto e no longo prazo. Por outro lado, as empresas sediadas no Brasil, no geral, não utilizam esses indicadores, dificultando assim uma comparação entre países. O estudo evidencia também maior preocupação de como são efetivamente remunerados os executivos nas empresas americanas. Sintomático assim que o mercado americano seja mais desenvolvido visto que relata mais e melhor os planos de remuneração de forma que os mesmos sejam mais claros e transparentes. Esta discrepância pode ser explicada pelo tempo que ambos os mercados vêm divulgando tais informações. Os EUA divulgam desde 1938, enquanto o Brasil passou a divulgar a partir de 2009.
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