Artigo Acesso aberto Produção Nacional

O 50º Aniversário da Declaração de Helsinki e as críticas questionáveis de bioeticistas do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos da América

2018; Volume: 10; Issue: 1-4 Linguagem: Português

10.26512/rbb.v10i1-4.8138

ISSN

1984-1760

Autores

Fernando Hellmann, Marta Inêz Machado Verdi,

Tópico(s)

Biomedical Ethics and Regulation

Resumo

A Declaração de Helsinque, atualizada em 2013, permanece sendo objeto de controvérsia internacional no quadro da ética em pesquisas médicas envolvendo seres humanos. Para os países pobres, a atual Declaração é frágil, especialmente por possibilitar duplo padrão moral, um para pesquisas ocorridas em países ricos e outro para os países periféricos. Mas para bioeticistas do National Institutes of Health dos Estados Unidos da América, a Declaração revisada apresenta problemas que dificultam a realização de pesquisas em países de pouco recurso. O presente texto problematiza um artigo publicado por Joseph Millum, David Wendler e Ezekiel Emanuel no Journal of American Medical Association sobre a Declaração de Helsinque revisada. Considera-se que tais bioeticistas exibem postura imperialista ao procurarem enfraquecer ainda mais os preceitos éticos para ensaios clínicos multinacionais em países pobres, especialmente na questão do uso do placebo.

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