
JEAN-LUC GODARD E A EDUCAÇÃO: o exemplo de La Chinoise (A Chinesa, 1967)
2019; UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português
10.29378/plurais.2447-9373.2019.v4.n2.146-168
ISSN2447-9373
Autores Tópico(s)Linguistics and Education Research
ResumoDecorridos cerca de cinco décadas após o seu lançamento em 1967, a película La Chinoise (A Chinesa), de Jean-Luc Godard, não cessou de produzir efeito junto aos espectadores e admiradores da obra do cineasta francês. Nesse sentido, a película La Chinoise, compreende determinados elementos em seu interior que sinalizam para o fato de que a educação, entendida como um processo de formação dos indivíduos, parece ser manejada, tendo por objetivo impelir, insuflar os integrantes da célula de estudos Aden Arábia à ação revolucionária. Nesse tocante, o manuseio de textos canônicos do marxismo (de Mao Zedong, dentre outros), proclamados em voz alta, indicaria determinados procedimentos de ensino-aprendizagem, que, conjugados a determinados métodos e instrumentos, tais como o uso da lousa, cartazes, esquetes, traduzem formas de ensino que contribuiriam para que os militantes propiciem a revolução. Desta forma, conceitos como gêneros do discurso provenientes de Mikhail Bakhtin e gêneros de atividade, tematizado por Daniel Faïta, tornam-se fundamentais para entender La Chinoise e sua relação com a educação.
Referência(s)