
As mordaças da gramática normativa: o preconceito linguístico
2019; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 8; Issue: 11 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v8i11.1464
ISSN2525-3409
AutoresKaren Bernardo Viana, Aldayr de Oliveira Monteiro, Sandro César Silveira Jucá, Solonildo Almeida da Silva,
Tópico(s)Linguistics and Education Research
ResumoNeste artigo, refletimos sobre a problemática de ainda existir uma gramática normativa e como ela afeta os falantes das comunidades linguísticas, gerando o preconceito linguístico. Intentamos mostrar como a escrita tem ainda um espaço privilegiado, o que acaba abrindo margens para a transformação das regras linguísticas naturais em uma camisa de força. Também pretendemos pensar a língua como um sistema sígnico posto em processo pelos falantes - detentores naturais de uma faculdade de linguagem - sendo viva, portanto, podendo ter seu sistema modificado, dentro das regularidades previstas, pois é uma estrutura. A partir do processo, que são os enunciados, os discursos, podemos refletir sobre língua e discurso, resolvendo talvez o problema, baseando-nos, principalmente, em autores como Bagno (1999, 2007), Greimas (1973, 1975), Hjelmslev (1975), Perini (1999, 2001) e Saussure (2006).
Referência(s)