
Dois casos de hiperpigmentação cutânea induzido pela polimixina B
2019; CENTRO UNIVERSITÁRIO FMABC; Volume: 44; Issue: 2 Linguagem: Português
10.7322/abcshs.v44i2.1170
ISSN2357-8114
AutoresCássio Alexandre Oliveira Rodrigues, Rand Randall Martins, Eduardo Queiroz da Cunha, Marizaldo De Souto Lima, Valdjane Saldanha,
Tópico(s)Dermatologic Treatments and Research
ResumoIntrodução: O processo de hiperpigmentação cutânea envolve mecanismos bioquímicos e imunológicos que estimulam a melanogênese e apesar da nefrotoxicidade consistir na reação adversa mais relevante da polimixina B, o antimicrobiano também está associado a esta alteração. Relato do caso: Caso1: paciente masculino diagnosticado com Linfoma de Hodgkin, que desenvolveu hiperpigmentação cutânea após iniciar tratamento com meropenem, anidulafungina e polimixina B devido a um quadro de choque séptico. Caso 2: paciente masculino admitido na UTI por rebaixamento do nível de consciência e suspeita de IAMCSST, diagnosticado com endocardite e pericardite, que também apresentou hiperpigmentação cutânea durante terapia com anfotericina B e polimixina B. Conclusão: Após criteriosa avaliação da ordem cronológica e medicamentos utilizados pelos pacientes, concluímos que a polimixina B desencadeou a hiperpigmentação em ambos. Por fim, baseado ao mecanismo desta reação e aos achados científicos, estudos clínicos que possam evidenciar um provável efeito farmacológico com o uso de antagonistas H2 são necessários.
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