
Quebrando Urnas: as formas de silenciamento e apagamento da cultura material e memória utilizadas pelos invasores europeus na Manaus colonial (séc.XVII-XIX)
2019; Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura; Volume: 5; Issue: 5 Linguagem: Português
10.23899/relacult.v5i5.1654
ISSN2525-7870
AutoresSamuel Lucena de Medeiros, Tatiana de Lima Pedrosa Santos,
Tópico(s)Indigenous Studies in Latin America
ResumoA colonizacao empreendida na Amazonia portuguesa pode ser aqui entendida como um processo multifacetado, onde surgem discussoes sobre as imposicoes de poder e cultura, ao mesmo tempo em que havia uma preocupacao em ocupar territorios e os proteger contra invasoes de outros europeus. A Coroa portuguesa e a Igreja Catolica tomam parte na colonizacao, assim como os proprios habitantes dos povoados portugueses, que veem no indigena uma fonte facil de lucro, exploracao do trabalho e expurgo. Ve-se a violencia como uma forma de oprimir, mas tambem de reafirmar uma pretendida soberania do branco. E tambem nas convivencias do periodo colonial na Amazonia, em especial no Lugar da Barra, futura cidade de Manaus, onde se constroi um campo de lutas e tensoes entre os colonizadores e os nativos, cada um com seus meios de lidar com o conflito, ameniza-lo ou intensifica-lo. Neste trabalho, atraves do entrecruzamento de dados historicos e arqueologicos, o silenciamento da memoria e o apagamento da cultura material sao entendidos como formas de afetar diretamente a identidade e cultura dos povos indigenas no periodo, inserido na colonia portuguesa, entre os seculos XVII e XIX.
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