
URINA DE VACA COMO ATENUADOR DA SALINIDADE NO CRESCIMENTO E BIOMASSA EM PLANTAS DE BERINJELA
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA; Volume: 27; Issue: 5 Linguagem: Português
10.13083/reveng.v27i5.944
ISSN2175-6813
AutoresDanila Lima de Araújo, Roseane Rodrigues de Oliveira, Antônio Gustavo de Luna Souto, Lourival Ferreira Cavalcante, José Sebastião Melo Filho,
Tópico(s)Growth and nutrition in plants
ResumoA salinização de áreas agrícolas, em função do teor salino das águas de irrigação, é um dos fatores que mais limita o crescimento e a produção das plantas em regiões semiáridas. Uma das formas para atenuar a ação degenerativa dos sais às plantas pode ser a aplicação de insumos de origem mineral e/ou orgânica no substrato. Entre elas, a urina de vaca revela-se como alternativa ao uso de águas restritivas pela salinidade à agricultura. Objetivou-se avaliar os efeitos da urina de vaca no crescimento biométrico e na produção de biomassa em berinjela irrigada com águas de salinidade crescente. O experimento foi desenvolvido em delineamento de blocos casualizados, no arranjo fatorial 5 × 2, relativo aos valores de condutividade elétrica da água de irrigação de 0,7, 2,7, 4,7, 6,7 e 8,7 dS m-1 no substrato com e sem urina de vaca. As variáveis analisadas foram altura de planta, diâmetro caulinar, número de folhas, área foliar, comprimento radicular e massa seca das folhas, raízes e total. A urina de vaca proporcionou incremento de 22,1% na massa seca das folhas em comparação ao tratamento sem o insumo, mas não elimina os danos causados pelos sais à cultura. A irrigação das plantas com águas de condutividade elétrica variando até 2,2 dS m-1 pode ser utilizada para berinjela, sem comprometer o crescimento e o acúmulo de biomassa pelas plantas.
Referência(s)