Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Estrangeiros no Maranhão:

2019; Volume: 4; Issue: 7 Linguagem: Português

10.34019/2359-4489.2018.v4.27079

ISSN

2359-4489

Autores

Amanda Porto Ribeiro,

Tópico(s)

Urban Development and Societal Issues

Resumo

O presente artigo surge da necessidade de uma resposta crítica ao modelo historiográfico produzido, até então, acerca da imigração, a substituição de mão de obra escrava e a “linha de cor” empregada pelo modelo filosófico moderno-colonial. O sentimento inquietante que essa reflexão impõe faz buscar, em meio ao baú dos silêncios sentenciado pelo colonizador, um novo olhar e perspectiva, onde o colonizado aparece como sujeito ativo no processo de colonização em meados do XIX. O objetivo deste artigo, portanto, é compreender, através de outro ângulo, como se desenvolveu, na esfera nacional e mais especificamente no Maranhão, a entrada de imigrantes estrangeiros e a substituição do trabalho escravo pelo livre dentro do discurso elitista dominante da época, que enxergava na imigração a solução para a alegada “inaptidão” do nacional ao trabalho livre.

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