Homeward Bound Translingualism: (Re)Translating Dai Sijie’s Autonarration
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 39; Issue: 3 Linguagem: Português
10.5007/2175-7968.2019v39n3p272
ISSN2175-7968
Autores Tópico(s)Diaspora, migration, transnational identity
ResumoOs autores migrantes que escrevem em idiomas estrangeiros são um dos efeitos mais tangíveis da globalização da literatura chinesa contemporânea em curso hoje em dia. Dai Sijie, escritor e realizador migrante chinês, escolheu o Francês para expressar sua narração da China. Em breve elese tornou um exemplo de como a presença de várias culturas dentro de um indivíduo pode se tornar uma auto-hibridação. Seu primeiro romance Balzac et la Petite Tailleuse chinoise (2000) baseia-se na experiência de Dai Sijie de banimento e conta a história de dois jovens cuja reeducação foifortemente influenciada por Romances ocidentais proibidos na China. Mas o que acontece quando um texto literário nascido como um trabalho translingual e transcultural é traduzido de volta no seu idioma (e cultura) de origem? A mediação se realiza duas vezes ou é anulada? Como esse processo influencia a representação do autor? O presente artigo responderá a essas perguntas através de uma análise comparativa entre a história e suas versões em chinês (publicado no P.R.C. e Taiwan), concentrando-se nas (re) traduções linguísticas e culturais. A “febre da literatura mundial” enfatiza a força centrífuga que empurra a literatura da China para o Ocidente, mas a globalização é um movimento circular que às vezes implica a volta para casa de uma literaridade chinesa “à prova deoeste”.
Referência(s)