Artigo Revisado por pares

Racialización de la niñez migrante haitiana en escuelas de Chile

2019; Associação Interciencia; Volume: 44; Issue: 7 Linguagem: Espanhol

ISSN

0378-1844

Autores

Iskra Pávez Soto, Juan Eduardo Ortiz López, Natalia Sepúlveda Kattan, Priscilla Jara, Constanza Olguín,

Tópico(s)

Gender, Health, and Social Inequality

Resumo

espanolEl objetivo de este estudio fue analizar los mecanismos cotidianos de racializacion y las barreras linguisticas que enfrentan las ninas y los ninos migrantes haitianos durante su proceso de insercion en las escuelas chilenas. La investigacion se fundamenta en el enfoque de los racismos estructurales que generan relaciones de jerarquizacion y racializacion que recaen sobre determinados cuerpos y provienen desde la ideologia colonialista en los estados latinoamericanos. El estudio se llevo a cabo desde la metodologia cualitativa; se aplicaron entrevistas semiestructuradas a docentes que dictan clases en escuelas publicas con presencia de ninas y ninos migrantes. Se concluye que la infancia migrante haitiana experimenta procesos de racializacion durante su insercion cotidiana en las escuelas chilenas, donde se reconstruyen visiones estereotipadas y vulnerabilizadoras de los sujetos sociales, a quienes se les situa como alteridad. A su vez, la ninez haitiana se enfrenta a la barrera idiomatica, debido a que su lengua materna es el creole y la escolarizacion chilena en castellano; ademas, no existen programas de intervencion y politicas educativas de inmersion linguistica. Por otro lado, se reconoce la falta de formacion y preparacion en el cuerpo docente para acoger e integrar de modo optimo a la ninez migrante, especialmente quienes estan situados en determinadas jerarquias sociales, economicas, fenotipicas o linguisticas. Todo esto, en un escenario donde se requieren politicas publicas educativas que promuevan una verdadera interculturalidad e inclusion escolar EnglishThe aim of this study was to analyze the everyday racism and linguistic barriers faced by Haitian migrant girls and boys during their process of insertion into Chilean schools. The study is based on the approach of structural racism that generates relations of hierarchization and racialization that fall on certain bodies and originate from the colonialist ideology in Latin American states. The study was carried out through a qualitative methodology, where semi-structured interviews were applied to teachers in public schools with migrant children. It is concluded that Haitian children experience processes of racialization during their daily insertion in Chilean schools, where stereotyped and vulnerable visions of social subjects are reconstructed, in which they are placed as otherness. In turn, Haitian children face a language barrier because Spanish is the schooling language in Chile and their mother tongue is Creole; in addition, there are no intervention programs and educational policies of linguistic immersion. Besides, the lack of training and preparation in the teaching staff is recognized in terms of welcoming and integration of migrant children in an optimal way, especially those who are located in certain social, economic, phenotypic or linguistic hierarchies. All this takes place in a scenario where educational public policies are required to promote truly interculturality and school inclusion EnglishO objetivo deste estudo foi analisar o racismo cotidiano e as barreiras linguisticas pelas meninas e meninos migrantes haitianos durante o processo de insercao nas escolas chilenas. O estudo baseia-se na abordagem de racismos estruturais que geram relacoes de hierarquizacao e racializacao que recaem sobre determinados corpos e originam-se da ideologia colonialista nos estados latino-americanos. O estudo foi realizado por meio de uma metodologia qualitativa, onde foram aplicadas entrevistas semiestruturadas a professores de escolas publicas com criancas migrantes. Conclui-se que as criancas haitianas vivenciam processos de racializacao durante sua insercao cotidiana nas escolas chilenas, onde visoes estereotipadas e vulneraveis de sujeitos sociais sao reconstruidas, a quem sao colocadas como alteridade. Por sua vez, as criancas haitianas enfrentam a barreira da lingua, porque o espanhol e a lingua escolar no Chile, e sua lingua materna o crioulo. Alem disso, nao ha programas de intervencao e politicas educacionais de imersao linguistica. Alem disso, a falta de formacao e preparacao no corpo docente e reconhecida em termos de acolhimento e integracao das criancas migrantes de uma forma ideal, especialmente aquelas que estao localizadas em certas hierarquias sociais, economicas, fenotipicas ou linguisticas. Tudo isso, num cenario em que politicas publicas educacionais sao necessarias para promover a interculturalidade e a inclusao escolar

Referência(s)