
Dos paratextos como “protocolos de leitura” na tradução de clássicos: o caso de Romeu e Julieta (1940)
2019; UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA; Volume: 2; Issue: 35 Linguagem: Português
10.5965/1414573102352019149
ISSN2358-6958
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoTendo como fontes primordiais a Introdução e as Notas da primeira tradução brasileira em livro de Romeu e Julieta, feita por Onestaldo de Pennafort e publicada em 1940 por iniciativa do Ministério da Educação e Saúde, este artigo discute o sentido e as estratégias desses paratextos editoriais no seio de um projeto estatal de tradução de clássicos do teatro. A partir desse estudo de caso, objetiva-se demonstrar como paratextos podem atuar de maneira contundente como protocolos de leitura, configurando-se como escritos que podem orientar a experiência de leitura de traduções, operando como dispositivos mediadores nesse complexo processo.
Referência(s)