
Consumo de alimentos ultraprocessados em crianças atendidas pelo serviço de Atenção Básica na região Sul do Brasil
2019; Georg Thieme Verlag; Volume: 12; Issue: 01 Linguagem: Português
10.1055/s-0039-1693673
ISSN2595-2854
AutoresIsabela Faraco de Freitas Libanio, Rafaela da Silveira Corrêa, Andresa de Souza Monteiro, Juliana Paludo Vallandro,
Tópico(s)Global Public Health Policies and Epidemiology
ResumoObjetivo Investigar o consumo de alimentos ultraprocessados na alimentação das crianças brasileiras de 2 a 9 anos da região Sul do Brasil. Metodologia Estudo transversal, no qual foram utilizados os dados públicos dos relatórios do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Utilizou-se os dados de consumo alimentar de crianças de 2 a 9 anos dos anos de 2015 e 2016. Os grupos de alimentos utilizados para as análises foram: consumo de biscoitos, bolachas recheadas e guloseimas; bebidas adoçadas; macarrão instantâneo, salgadinho e biscoito de pacote e hambúrguer/e ou embutidos. Resultados Foram analisados os dados de 22.761 crianças. Destas, 55,8% tinham idade entre 2 e 4 anos e 44,1% entre 5 e 9 anos. O grupo bebidas adoçadas (70,45%), seguido pela categoria macarrão instantâneo, salgadinhos e biscoitos de pacotes (63,25%) foram os que apresentaram maior média de consumo entre as duas faixas etárias. Quando comparado às prevalências do Brasil, o consumo de alimentos ultraprocessados foi significativamente maior na região Sul. Em relação à faixa etária, verificou-se que o consumo de alimentos ultraprocessados por crianças de 5 a 9 anos foi superior, quando comparadas às crianças de 2 a 4 anos (p < 0,002). Conclusões Há necessidade da implementação de ações de saúde e educação efetivas que possam diminuir as prevalências do consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil, especialmente na região Sul.
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