Artigo Acesso aberto Revisado por pares

How Is Endoscopic Submucosal Dissection for Gastrointestinal Lesions Being Implemented? Results from an International Survey

2019; Karger Publishers; Volume: 27; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1159/000501404

ISSN

2341-4545

Autores

Miguel Araújo-Martins, Pedro Pimentel‐Nunes, Diogo Libânio, Marta Borges‐Canha, Mário Dinis‐Ribeiro,

Tópico(s)

Gastrointestinal Tumor Research and Treatment

Resumo

Superficial gastrointestinal (GI) neoplasms can be treated with endoscopic mucosal resection (EMR) and/or endoscopic submucosal dissection (ESD). These techniques are widely used in Eastern countries; however, its use in the West is limited. The aim of this study was to evaluate the current implementation of ESD in Western countries.Western endoscopists (n = 279) who published papers related to EMR/ESD between 2005 and 2017 were asked to complete an online survey from December 2017 to February 2018.A total of 58 endoscopists (21%) completed the survey. Thirty performed ESD in the esophagus (52%), 45 in the stomach (78%), 36 in the co-lorectum (62%), and 6 in the duodenum (10%). The median total number of lesions ever treated per endoscopist was 190, with a median number per endoscopist in 2016 of 41 (7 [IQR 1-21], 6 [IQR 4-16], and 28 [5-63] in the esophagus, in the stomach, and in the colon and rectum, respectively). En bloc resection rates were 97% in the esophagus, 95% in the stomach, and 84% in the colorectum. Complete resection (R0) was achieved in 88, 91, and 81%, respectively. Curative rates were 69, 70, and 67%, respectively. Major complications (perforation or delayed bleeding) occurred more often in colorectal ESD (12 vs. 6% in the esophagus and 7% in the stomach). In the upper GI tract, the majority of resected lesions were intramucosal adenocarcinoma (59% in the esophagus; 47% in the stomach), while in the colorectum the majority were adenomas (59%).ESD seems to be performed by a large number of centers and endoscopists. Our results suggest that ESD is being successfully implemented in Western countries, achieving a good rate of efficacy and safety according to European guidelines.As lesões superficiais gastrointestinais podem ser tratadas por musectomia (EMR) e/ou disseção endoscópica da submucosa (ESD). Estas técnicas são usadas frequentemente nos países asiáticos, mas a experiência é mais limitada nos países ocidentais. O objetivo deste estudo foi avaliar a implementação atual da ESD nos países ocidentais.Gastroenterologistas ocidentais (n = 279) com artigos publicados entre 2005 e 2017 relacionados com EMR/ESD foram solicitados a preencher um questionário online, no período de Dezembro 2017 até Fevereiro 2018.Um total de 58 gastroenterologistas (21%) completou o inquérito. Trinta realizaram ESD esofágica (52%); 45 gástrica (78%); 36 coloretal (62%); e 6 duodenal (10%). A mediana do número total de lesões ressecadas por endoscopista foi 190, sendo que, em 2016, a mediana de lesões tratadas por cada gastroenterologista foi 41 (7 [IQR 1–21] no esófago, 6 [IQR 4–16] no estómago e 28 [5–63] no côlon e reto). A taxa de ressecção em bloco foi de 97% nas lesões esofágicas; 95% nas lesões gástricas e 84% nas lesões coloretais, com uma proporção de casos RO de 88, 91 e 81%, respetivamente. A taxa de casos curados foi de 69, 70 e 67%, respetivamente. A taxa de complicações graves (perfuração e hemorragia tardia) foi maior na ESD coloretal (12% dos casos vs. 6% no esófago e 7% no estômago). A maioria das lesões esofagogástricas eram adenocarcinomas intramucosos (59% no esófago; 47% no estômago), enquanto as lesões coloretais eram maioritariamente adenomas (59%).Este estudo mostra uma disseminação da ESD na europa por um maior número de centros e gas-trenterologistas. Os nossos resultados sugerem uma utilização e eficácia global de acordo corn as recomendações europeias.

Referência(s)