Artigo Acesso aberto Produção Nacional

O (NÃO)LUGAR DA FILOSOFIA BRASILEIRA

2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5380/nesef.v8i1.68950

ISSN

2317-1332

Autores

Benito Eduardo Araújo Maeso,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

O que faz com que seja possível proclamar a existência de uma filosofia autenticamente brasileira? Neste artigo, serão analisadas algumas características do que poderia ser chamado de pensamento nacional, cujo mecanismo de geração seria caracterizado por dois processos: a apropriação e a ressignificação de conjuntos teóricos externos, gerando uma forma de pensar e agir que carregaria em si mesma a contradição entre o arcaico e o moderno, entre o universal e o particular. Esse mecanismo de funcionamento da formação do pensamento brasileiro é desnudado, de maneiras singulares, pelas análises de Paulo Arantes, Bento Prado Junior e Marilena Chauí, entre outros, que acabam por se debruçar sobre a seguinte questão: é possível uma filosofia genuinamente brasileira que possa abdicar de uma relação com a tradição e a história da filosofia ou é exatamente desta relação sui generis que surge a oportunidade de criarmos nossa própria gramática e discurso filosófico? Em outras palavras, que lugar ocupa o pensamento e a produção intelectual na definição do “ser brasileiro”?

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