
Podridões pós-colheita em maçã: perdas econômicas e alternativas de manejo
2019; Brazilian Journal of Development; Volume: 5; Issue: 9 Linguagem: Português
10.34117/bjdv5n9-230
ISSN2525-8761
AutoresClaúdio Ogoshi, Luiz Carlos Argenta, Fernando Pereira Monteiro, Felipe Augusto Ferreira Moretti Pinto, MARCOS WESTPHAL GONÇALVES,
Tópico(s)Growth and nutrition in plants
ResumoA reducao das perdas e desperdicios de alimentos e fundamental para contribuir na alimentacao da populacao humana nos proximos 30 anos. Visto que 1/3 de todo alimento produzido e perdido ou desperdicado anualmente. Considerando as frutas e verduras, essas perdas sao de aproximadamente 45%. No Brasil, os prejuizos causados pelas perdas pre e pos-colheita de frutas e vegetais tambem sao significativos, inclusive a cadeia produtiva da maca, na qual se destaca as podridoes pos-colheita (PPCM). As PPCM podem ser oriundas de infeccoes latentes no campo ou sao originadas de infeccao via ferimentos que ocorreram principalmente no manuseio das macas durante a colheita e pos-colheita das frutas. As principais PPCM no Brasil sao: podridao-olho-de-boi; mofo azul; mofo cinzento; podridao-marrom; podridao carpelar; podridao amarga; podridao branca e podridao mole. Algumas dessas PPCM apresentam alto potencial de dano em diversos paises no mundo, situacao que prejudica a exportacao da fruta devido a barreira fitossanitaria. Estima-se que as perdas economicas ocasionadas pelas PPCM no Brasil durante a armazenagem e apos o tempo de armazenagem sao 153,73 milhoes de reais por ano. No Brasil ainda nao se tem fungicidas eficientes registrados para o controle das PPCM. Apesar da importância de se obter o registro desses fungicidas, e fundamental a busca de novas alternativas visando o manejo dessas enfermidades, visto que ja tem relato de resistencia de alguns fungos aos fungicidas. Alem disso, ha uma preocupacao constante da sociedade em relacao a seguranca alimentar e a contaminacao do meio ambiente com os fungicidas sinteticos. Diante disso, os biofungicidas vem surgindo como alternativas no manejo das PPCM, inclusive o uso do controle biologico.
Referência(s)