Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Fotodegradação de dipirona por catálise heterogênea empregando TiO2/UV

2019; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v9i1.1646

ISSN

2525-3409

Autores

Sávia Del Vale Terra, Bianca Veloso Goulart, Patrícia Maralyne Lopes Lisboa Fagundes, Denis Henrique Silva Nadaleti, Márcia Matiko Kondo,

Tópico(s)

Chemistry and Chemical Engineering

Resumo

As estações de tratamento de esgoto (ETE) e estações de tratamento de água (ETA) visam à retirada da carga orgânica. A remoção de outros tipos de compostos, tais como os contaminantes emergentes que se encontram em concentrações traço (da ordem de µg L-1 a ng L-1), ainda é deficitária. Com isso, novas alternativas de tratamentos estão sendo investigadas e, portanto, o trabalho proposto teve por objetivo, avaliar a remoção da dipirona sódica em meio aquoso, através do processo de fotocatálise heterogênea, utilizando dióxido de titânio (TiO2) como semicondutor, empregando radiação ultravioleta artificial e/ou solar, com acompanhamento por meio de espectroscopia UV-Visível. O estudo da degradação foi realizado em duas matrizes (água ultrapura e água de rio) e para o monitoramento da degradação da dipirona sódica utilizou-se o espectrômetro UV-Visível em comprimento de onda de 258 nm. Os resultados indicaram que foi possível remover em 80% a dipirona sódica (20 mg L-1), após o período de 60 minutos, empregando 75 mg L-1 de TiO2, sob aeração constante e irradiação UV artificial. O emprego de radiação UV solar também se mostrou eficiente, removendo cerca de 70% do fármaco após 60 minutos de tratamento. Ao se empregar a água de rio nos estudos, observou-se a remoção de 80% e 54% da dipirona usando UV artificial e solar, respectivamente. A análise de carbono orgânico total (COT) mostrou que aproximadamente 30% da dipirona sódica foi mineralizado no mesmo intervalo de tempo (60 min). Como não houve a mineralização total do composto inicial, supõem-se que parte da dipirona tenha gerado subprodutos, os quais não foram o alvo de estudo neste trabalho.

Referência(s)
Altmetric
PlumX