Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Mangue Bangue, filme-limite

2019; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 17; Issue: 36 Linguagem: Português

10.11606/issn.2178-0447.ars.2019.146134

ISSN

2178-0447

Autores

Theo Costa Duarte,

Tópico(s)

Art, Politics, and Modernism

Resumo

O propósito deste artigo é apresentar uma análise do “filme-limite” Mangue Bangue (1971), de Neville d’Almeida, tendo-se em vista a sua proximidade a questões e propostas contemporâneas do parceiro do cineasta, o artista plástico Hélio Oiticica, e ressaltando a convergência de ambos os artistas na experimentação com a forma cinema em interface com distintas mídias visuais e audiovisuais. Releva-se o contexto de parcerias artísticas que persistiam clandestinamente em torno da experimentação formal, de busca de ampliação das sensibilidades, catalisada pela precariedade dos meios técnicos à disposição, por necessidade e negação às convenções do cinema narrativo-representativo-industrial e à repressão estatal no período mais duro da ditadura civil-militar brasileira.

Referência(s)