
The Tapuya woman and her dog – Notes on Native’s relationships with dogs in Dutch Brazil
2019; Centre de Recherches sur les Mondes Américains; Linguagem: Português
10.4000/nuevomundo.77800
ISSN1626-0252
Autores Tópico(s)Culinary Culture and Tourism
ResumoA presença de um cachorro bebendo água aos pés da famosa Mulher Tapuya, tela do pintor holandês Albert Eckhout, tem sido há tempos associada ao simbolismo do primitivo, do selvagem e do inculto que o artista provavelmente desejou transmitir com a pintura, ao seguir as convenções pictóricas do século XVII. Contudo, a companhia canina desta mulher indígena, se lida em paralelo com algumas outras poucas fontes disponíveis para o mesmo período, revela-nos algumas pistas interessantes sobre a veloz difusão do cão (Canis familiaris) entre os povos indígenas na porção oriental da América do Sul, onde o animal não existia em tempos pré-colombianos. Além disso, as imagens e os textos nos permitem especular sobre os momentos iniciais da relação entre humanos e cachorros nas terras baixas sul-americanas, indo-se, então, além da carga alegórica comumente atribuída ao animal.
Referência(s)