
Utilização da biomassa de uva como biossorvente na remoção de metais pesados de águas residuais
2019; Jair Sindra Virtuoso Junior; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português
10.18554/rbcti.v4i2.3710
ISSN2359-4748
AutoresLarissa Fernanda Finazzi da Costa, Daiana Maffessoni,
Tópico(s)Heavy metals in environment
ResumoEm 2018, na região da Serra Gaucha foram produzidos cerca de 132,6 milhões de quilos de resíduos sólidos provenientes das atividades da viticultura e que poderiam ser utilizados como matéria prima para o processo de biossorção de metais. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial da biomassa de uva como biossorvente na remoção de metais bem como as melhores condições de operações dos parâmetros estudados. A primeira etapa foi o pré- tratamento na qual o engaço e bagaço foram lavados separadamente, secos e triturados. A segunda etapa foi a determinação da melhor composição entre bagaço e engaço foram testados diferentes composições para a remoção de cobre pela técnica de espectrofometria, dentre os melhores resultados optou-se por trabalhar com a proporção 50/50. A determinação do ponto de carga zero foi realizada utilizando soluções de ácido clorídrico e hidróxido de sódio e o resultado foi de 5,9. Nos ensaios de otimização da biossorção utilizou-se solução de CuSO4 e analisou-se o tempo de agitação e pH ideal. Os tempos de agitação analisados foram 30 a 90 minutos e para pH ideial foram testados no intervalo 2 a 12. Os dados de equilibrio surgerem que a adsorção seja em monocamadas, melhor representado pelo modelo de Langmuir,sendo a capacidade máxima de biossorção de 10.000 mg g-1. Tais resultados demonstram que a aplicação da biomassa da uva como biosservente é uma um técnica de 72% de grau de eficiência para a remoção de cobre.
Referência(s)