Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Uma ponte entre o rock e a literatura

2019; Jair Sindra Virtuoso Junior; Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português

10.18554/rs.v8i1.2343

ISSN

1983-3873

Autores

Angie Miranda Antunes, Fernando Fábio Fiorese Furtado,

Tópico(s)

Brazilian cultural history and politics

Resumo

A experiência da guerra que tanto nos empobrece (Walter Benjamin, 1994), quando a relatada por Ernest Hemingway em For whom the bell tolls (1940) nos coloca em imanência. O norte-americano que está na Espanha a ponto de destruir uma ponte, acaba por fazer ligações profundas consigo e com o “outro”. O título do romance, retirado do sermão/poema do poeta inglês John Donne, diz que nenhum um homem está só, e que morremos um pouco cada vez que o sino anuncia uma morte. A mensagem de ambos os textos clama para deslocarmos do lugar mais difícil: de nós mesmos. Repetida por diversas vezes ao longo do século passado, interessa-nos especialmente a versão de Raul Seixas, quando o cantor brasileiro disserta também a partir da presença da morte na música e álbum homônimos: Por quem os sinos dobram (1979), clamando por “ciência” e “coragem” em nossos atos. Com auxílio de A troca simbólica e a morte, de Jean Baudrillard (1996) e “A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica” (1994), de Walter Benjamin pensamos nesse “eu” que clama por viver, mas está sempre à espreita da morte. Palavras-chave: Literatura; Morte; Cultura rock.

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