Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

RECOVERY OF MERCURY OF AMALGAMS IN DIGGING GOLD – RETORTA RHYP

2019; Volume: 38; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5016/geociencias.v38i2.13083

ISSN

1980-900X

Autores

Raphael Hypólito, Ernesto Massayoshi Sumi,

Tópico(s)

Recycling and Waste Management Techniques

Resumo

Dentre os íons de metais pesados, os cátions de mercúrio se sobressaem especialmente por não serem biodegradáveis e pela sua capacidade em se acumular nos organismos ao longo da cadeia alimentar, magnificando-se. Uma vez absorvidos os íons de mercúrio causam, entre outros, danos neurológicos, paralisia cerebral, tremores, fibrilação muscular, irritação pulmonar, comprometimento renal, etc. e até a morte. A extração de ouro em pequena escala, de modo caseiro, normalmente é efetuada em garimpos a partir de mercúrio metálico sob a forma de amálgamas. Essa técnica constitui-se em uma das maiores fontes de poluição por mercúrio no meio ambiente e, portanto, é sempre necessário o uso de instrumentos que minimizem seus efeitos. Este foi o estímulo para que fosse desenvolvido no Laboratório de Química o Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, a Retorta RHYP, apresentada neste trabalho. Ela, além de baixíssimo custo, de fácil montagem, recupera o mercúrio de amálgama de ouro a valores próximos de 100%. É uma retorta que apresenta ainda a vantagem de ser de fácil transporte de não necessitar de refrigeração. A Retorta RHYP, apesar de pouca divulgação tem sido utilizada em muitos países da África, Filipinas e também em alguns países da América do Sul necessitando ainda de maior divulgação através de trabalhos como este que ora está sendo apresentado.

Referência(s)
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