
A pulsão de morte no primeiro Ferenczi: quietude, regressão e os primórdios da vida psíquica
2019; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 24; Issue: 2 Linguagem: Português
10.11606/issn.1981-1624.v24i2p231-245
ISSN1981-1624
AutoresEugênio Canesin Dal Molin, Nelson Ernesto Coelho, Renata Udler Cromberg,
Tópico(s)Psychoanalysis and Psychopathology Research
ResumoEste artigo procura expor e discutir o uso que Ferenczi faz da ideia de pulsão de morte, ainda na década de 1910. Apresentamos a história e o contexto da utilização da ideia entre os primeiros psicanalistas e, em seguida, argumentamos que a primeira hipótese do analista húngaro sobre a pulsão de morte procurava relacionar um estágio de onipotência incondicional, característico, a seu ver, da vida intrauterina, com um estado de quietude originário, uma tendência à regressão e uma concepção do narcisismo primitivo. Cada um desses aspectos é problematizado junto à teoria freudiana. Ao final, fazemos uma análise crítica da hipótese à luz das postulações de outros autores.
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