Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Entrevista com João Moreira Salles. De Santiago a

2018; Q23047551; Issue: 26 Linguagem: Português

10.4000/cinelatino.5332

ISSN

2425-1356

Autores

João Moreira Salles, Sylvie Debs,

Tópico(s)

History, Culture, and Society

Resumo

Após uma síntese sobre a natureza do documentário no filme Santiago (2006), João Moreira Salles explica os motivos do seu retorno ao cinema dez anos depois, devido às imagens filmadas por sua mãe durante uma viagem à China em 1966, que ele descobriu. O diretor é então atingido pela experiência de felicidade que está nítida nessas imagens e coloca-as em um contexto histórico mais amplo, o da revolução cultural chinesa e o de maio de 68, seja em Paris, Praga ou Rio. Respondendo à afirmação de Chris Marker «Nós nem sempre sabemos o que estamos filmando», que finaliza Santiago, João Moreira Salles desenvolve uma reflexão crítica baseada em imagens de filmes amadores, filmes de arquivo ou filmes coletivos realizados em diferentes países neste momento histórico. Segue uma reflexão sobre o prazer, o encantamento e acima de tudo, o significado da vida.

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