Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Fadiga em Mulheres com Câncer de Mama Submetidas à Radioterapia

2019; Volume: 65; Issue: 2 Linguagem: Português

10.32635/2176-9745.rbc.2019v65n2.89

ISSN

2176-9745

Autores

Julyana Cândido Bahia, Camila Mendonça Lima, Murielly Marques de Oliveira, Janaína Valadares Guimarães, Mônica de Oliveira Santos, Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota,

Tópico(s)

Women's cancer prevention and management

Resumo

Introdução: A fadiga em mulheres com câncer de mama após a radioterapia é um dos efeitos colaterais mais debilitantes, sendo um sintoma subjetivo, multidimensional e multifatorial. Objetivo: Caracterizar a fadiga em pacientes com câncer de mama em radioterapia que realizam o tratamento no Serviço de Radioterapia de um hospital de referência em tratamento oncológico do Estado de Goiás. Método: Trata-se de um estudo longitudinal. A Escala de Fadiga de Piper - revisada foi utilizada para avaliação de fadiga no início (T1), meio (T2) e final (T3) da radioterapia. Resultados: A amostra foi composta por 89 mulheres. A prevalência de fadiga em T1 foi de 26,9%. Houve aumento significativo da fadiga ao longo da radioterapia sendo que, em T3, 50,8% das mulheres apresentavam fadiga. Houve predomínio da fadiga moderada em T2 e T3, e o aumento mais significativo da intensidade da fadiga foi verificado do momento T1 para T2. A dimensão afetiva da fadiga apresentou escore mais alto comparado às dimensões sensorial/psicológica. Conclusão: A presença e a intensidade da fadiga durante a radioterapia aumentaram significativamente, predominando a fadiga moderada na última semana do tratamento. A magnitude da fadiga exibiu escores mais altos na dimensão afetiva nas avaliações. Portanto, atenção maior à fadiga durante a radioterapia precisa ser dada pelos profissionais de saúde.

Referência(s)