Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Em nome de Maya Angelou

2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 27; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/1806-9584-2019v27n358624

ISSN

1806-9584

Autores

Felipe Fanuel Xavier Rodrigues,

Tópico(s)

Caribbean history, culture, and politics

Resumo

Resumo: Este artigo se propõe a reavaliar criticamente a segunda obra autobiográfica de Maya Angelou, Gather together in my name (2004 [1974]). Na representação literária de si, Angelou narra sua jornada de vida como uma jovem mulher negra com um filho sem pai, lutando para sobreviver com liberdade na sociedade estadunidense dos anos 1940, marcadamente racista e sexista. Uma leitura atenta à sinuosidade dos fragmentos narrativos revela que Angelou compõe uma variante de uma womanist prose, conforme Alice Walker (1983), identificada como poética de sua verdade autobiográfica, através da qual a escritora examina sua vida interior, incomoda concepções culturais preconcebidas da mulher de ascendência africana e corrige omissões desse sujeito histórico que se autorregenera.

Referência(s)