
Química mineral e condições de cristalização (P-T-ƒO2) do Plúton Maravilha, Domínio PEAL (Província Borborema)
2019; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 19; Issue: 3 Linguagem: Português
10.11606/issn.2316-9095.v19-149116
ISSN2316-9095
AutoresLuan Cavalcante Dáttoli, Adejardo Francisco da Silva Filho, Ignez de Pinho Guimarães, Jefferson Valdemiro de Lima, Pedro Maciel de Paula Garcia, Ramon Matos Arouca Júnior, Pedro Henrique Silveira Lélis Bonfim, Renato Carlos Vieira Santiago,
Tópico(s)Geochemistry and Elemental Analysis
ResumoO Plúton Maravilha, localizado no Domínio Pernambuco-Alagoas, tem dimensão de aproximadamente 200 km2, alongado em direção WSW-ENE. Apresenta composição modal tonalítica, textura fanerítica inequigranular, por vezes porfirítica, com quantidades variáveis de plagioclásio, biotita, anfibólio e quartzo, por vezes microclínio, presença de epídoto magmático, tendo como principais fases acessórias titanita, apatita, zircão e allanita. Neste trabalho foram analisadas as principais fases minerais presentes no plúton, visando a compreender sua evolução petrogenética e condições de cristalização. Em porções mais deformadas, o plúton apresenta-se fortemente foliado, marcado pela presença de biotitas primárias, em vasta maioria, cloritizadas nas bordas, podendo ser produto de hidrotermalismo ou de estágios iniciais de reações metamórficas, sendo classificadas entre a solução sólida eastonita-siderofilita. Os anfibólios são predominantemente magmáticos, classificados em grande maioria como pargasita e ferro-pargasita. Cálculos geobarométricos mostram valores de 6 a 7,18 kbar, enquanto a geotermometria foi estimada entre 706 e 785ºC, utilizando o conteúdo de AlIV em plagioclásios e anfibólios em equilíbrio. A presença da assembleia magnetita+titanita+quartzo em equilíbrio, os valores de Fe# na biotita e anfibólios, assim como cristais de magnetita euédricos a subédricos associados à titanita euédrica losangular como fases precoces, indicam que o magma progenitor era relativamente oxidado.
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