Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Análise tectonossedimentar das fases início de rifte e clímax de rifte da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil

2019; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 19; Issue: 3 Linguagem: Português

10.11606/issn.2316-9095.v19-150526

ISSN

2316-9095

Autores

Gélson Luís Fambrini, Wellington Ferreira da Silva Filho, Diógenes Ribeiro de Lemos, Diego da Cunha Silvestre, Jadson Trajano de Araújo, José Acioli Bezerra de Menezes-Filho, Sidney Tesser, Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann,

Tópico(s)

Geological and Geochemical Analysis

Resumo

Este trabalho objetivou a caracterização tectonossedimentar das fases início de rifte e clímax de rifte da Bacia do Araripe. As principais estruturas identificadas foram falhas normais, transcorrentes e inversas em ordem de importância. Esse grupo de falhas coloca lateralmente diferentes unidades litoestratigráficas como rochas de unidades início de rifte e clímax de rifte. Exemplo é o contato lateral das formações Missão Velho e Brejo Santo ao longo de falhas normais NNE. É de grande importância a integração entre análise geométrica e cinemática dessas falhas com a evolução estratigráfica para uma evolução global da evolução geológica da Bacia do Araripe. Principais afloramentos de campo utilizados neste trabalho consistem em exposições formadas durante as obras de construção da ferrovia Transnordestina e da transposição do Rio São Francisco. A análise tectônica realizada para este trabalho identificou dois conjuntos principais de falhas: falhas orientadas segundo a direção NE-SW (mais antigas) e falhas orientadas na direção NW-SE e WNW-ESE (mais jovens). Além disso, foram também analisadas falhas transcorrentes e inversas. A tectônica rifte que afetou a Bacia do Araripe (extensional) reativou falhas antigas do embasamento Pré-Cambriano e, por sua vez, forneceu falhas normais de direção NE-SW e também gerou falhas de orientação E-W e NW-SE.

Referência(s)