
Digestibilidade aparente do farelo de palmiste em tambaqui (Colossoma macropomum)
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 71; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/1678-4162-10968
ISSN1678-4162
AutoresRayette Souza da Silva Lobão, R.V.E. Santo, Antônio Vinícius Corrêa Barbosa, Marcos Antônio Souza dos Santos, R.O. Corrêa, Heitor Martins Júnior, J. de B. Lourenço Júnior,
Tópico(s)Fish biology, ecology, and behavior
ResumoRESUMO O objetivo deste trabalho foi determinar a digestibilidade do farelo de palmiste (Elaeis guineensis) para o tambaqui (Colossoma macropomum), em duas classes de peso: 1 (210 alevinos de 4,45±1,18g) e 2 (54 juvenis de 115,91±4,01g). Os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) da matéria seca, proteína bruta e energia bruta do farelo de palmiste foram avaliados pela metodologia de substituição da dieta referência, utilizando-se 0,1% de óxido crômico como indicador externo. Os dados foram analisados pelo teste t de Student, a 5% de probabilidade. Os CDAs da matéria seca, proteína bruta e energia bruta do ingrediente foram iguais (P>0,05) nas classes de peso avaliadas. Os CDAs observados nas classes 1 e 2, respectivamente, foram: matéria seca (17,52% e 20,75%), proteína bruta (62,83% e 63,75%) e energia bruta (14,16% e 22,43%). A capacidade do tambaqui para digerir os nutrientes do farelo de palmiste não foi influenciada pelo peso corporal, e o aproveitamento satisfatório da proteína (63,29%) faz desse ingrediente uma potencial fonte alternativa de proteína em dietas para a espécie.
Referência(s)