
Inflamabilidade de espécies vegetais do cerrado stricto sensu
2019; FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português
10.20873/jbb.uft.cemaf.v7n2.silvasilva
ISSN2179-4804
AutoresFrancisca de Cássia Silva da Silva, Victor Braga Rodrigues Duarte, Eduardo Ganassoli Neto, Igor Viana Sousa, Marcos Vinícius Cardoso Silva, Micael Moreira Santos, Augustus Caeser Franke Portella, Marcos Giongo,
Tópico(s)Environmental and biological studies
ResumoO uso do fogo pode ocasionar danos e benefícios a um ecossistema, sendo essa relação influenciada por dois fatores principais: condições meteorológicas locais e característica do material combustível. Um dos principais fatores que influenciam o processo de combustão é a inflamabilidade dos combustíveis, sendo considerado essencial a compreensão deste para a prevenção de incêndios florestais. Diante disso este trabalho objetivou avaliar o potencial de inflamabilidade das espécies Tabebuia aurea, Pseudobombax grandiflorum, Dimorphandra mollis, Chytraculia concinna, Eriotheca gracilipes e Qualea multiflora do cerrado sensu stricto e indicar as espécies com maior potencial para auxiliar na prevenção de incêndios florestais. O trabalho foi realizado no Laboratório de Pesquisas Florestais no Centro de Monitoramento Ambiental e Manejo do Fogo (CeMAF) na Universidade Federal do Tocantins onde os testes de inflamabilidade foram conduzidos para avaliação do tempo para ignição, da frequência de ignição, duração da combustão, índice de combustão e valor de inflamabilidade dos materiais combustíveis, sendo que para cada espécie estudada foram efetuadas 50 queimas em epirradiador, cada queima constituída de 1 ± 0,1 g de material combustível verde. Com base nos dados obtidos verificou-se que dentre as espécies estudadas a que demonstrou maior índice de inflamabilidade foi a Eriotheca gracilipes, por outro lado, identificou-se que as espécies Tabebuia aurea, Pseudobombax grandiflorum e Dimorphandra mollis são consideradas como fracamente inflamáveis, classificando-as como potenciais para uso na prevenção de incêndios florestais.
Referência(s)