
“Quem leva a pior?” Nordestinos e bolivianos no mercado de trabalho paulista
2019; Brazilian Association of Population Studies; Volume: 36; Linguagem: Português
10.20947/s0102-3098a0082
ISSN1980-5519
AutoresClaudia Ayer Noronha, Elaine Meire Vilela, Marden Barbosa de Campos,
Tópico(s)Migration, Racism, and Human Rights
ResumoO artigo compara os diferenciais de rendimento do trabalho de bolivianos e nordestinos no Estado de São Paulo, com base nos dados do Censo Demográfico de 2010. A estratégia de comparar migrantes internos com os internacionais é uma forma de tentar entender como operam os mecanismos de seletividade, adaptação e discriminação por origem. Foram utilizados modelos estatísticos para controlar as análises e saber se bolivianos e nordestinos com características as mais próximas possíveis em termos de variáveis censitárias apresentariam um diferencial de salário, deixando apenas o local de nascimento como variável discriminante. Verificamos, a partir da decomposição dos diferenciais de salário, que os atributos produtivos desses imigrantes são valorizados de maneira diferente. As análises demonstram que os bolivianos “levam a melhor” quando comparados com nordestinos, que se encontram em uma situação pior dada a menor valorização de seus atributos individuais
Referência(s)