
Prevalência de vaginoses bacterianas em pacientes que realizaram bacterioscopia de secreção vaginal
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 18; Issue: 2 Linguagem: Português
10.9771/cmbio.v18i2.29698
ISSN2236-5222
AutoresAngelina Freire Resende, Rafaela Windy Farias dos Santos, Lívia Maria do Amorim Costa Gaspar, Patrícia de Oliveira Santos Almeida,
Tópico(s)Reproductive Health and Contraception
Resumo<strong>Introdução</strong>: a microbiota da região genital feminina pode sofrer alterações ocasionando patologias, como as vaginoses bacterianas (VB). A VB tem como principal sintoma o corrimento vaginal, de coloração branca ou acinzentada com odor desagradável. Devido as grandes complicações que essa doença ocasiona, como infertilidade, abortamentos e o aumento do risco de adquirir HIV, ela é considerada um grave problema de saúde pública. <strong>Objetivo</strong>: verificar a prevalência de vaginoses bacterianas em pacientes que realizaram bacterioscopia de secreção vaginal em um laboratório particular de Aracaju, em Sergipe. <strong>Metodologia</strong>: trata-se de um estudo do tipo documental, retrospectivo e transversal, com base na análise dos protocolos de identificação das mulheres que realizaram bacterioscopia de secreção vaginal, no período de janeiro a dezembro de 2017. <strong>Resultados</strong>: foram analisados 434 protocolos, sendo que 80 (18,4%) das amostras foram positivas para VB e 354 (81,6%) negativas. Nas positivas, o agente infeccioso mais prevalente foi a <em>Candida sp.</em> (56,3%), depois <em>Gardnerella vaginallis</em> (35%) e ainda houve coinfeccção (8,7%). Na faixa etária<strong>, </strong>a prevalência maior foi observada no grupo por menores que 20 anos (9,66%). Dentre os sintomas, o corrimento foi mais frequente (28,75%). No estudo foi descrito utilização do DIU pelas mulheres (1,25%). <strong>Conclusão: </strong>nota-se um problema de saúde da mulher referente as VB, o qual deve ter um maior controle e regressão da sua prevalência. Faz-se necessário investimentos em políticas públicas, na saúde, voltadas a avaliação dos comportamentos de riscos, afim de promover uma prevenção das infecções vaginais, visando a redução dos agravos.
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