
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro como receptáculo do presente (1838-1850)
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 20; Issue: 42 Linguagem: Português
10.1590/2237-101x02004205
ISSN2237-101X
Autores Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoRESUMO Este artigo investiga, através das produções do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro entre 1838 e 1850, sobretudo o seu periódico, os limites para a escrita da história do presente no século XIX. Os sócios, imbuídos de um discurso que, por vezes, legitimava essa prática por considerá-la pertinente em uma associação próxima ao imperador D. Pedro II, em geral, a desqualificavam em prol de uma concepção moderna de história na qual o afastamento temporal, combinado à imparcialidade, era condição fundamental para se chegar à verdade dos fatos, e a contingências políticas do próprio tempo. Daí se entende o caráter arquivista da instituição em relação aos documentos referentes aos fatos coetâneos e projetos como o da “arca do sigilo” para recolha e proteção dos mesmos.
Referência(s)