Artigo Acesso aberto

Metropolitanization of inland cities and mineral dependence in the Southeast Region of Brazil: an exploratory comparison of economy and labor market of Vale do Aço and Bacia de Campos

2019; Issue: 15 Linguagem: Português

10.4000/espacoeconomia.7568

ISSN

2317-7837

Autores

William Passos,

Tópico(s)

Regional Economics and Spatial Analysis

Resumo

Constituindo um desdobramento dos resultados preliminares de uma pesquisa de tese de doutorado desenvolvida no IPPUR/UFRJ, com apoio do CNPq, apresenta-se, neste artigo, uma comparação exploratória entre as duas únicas metropolizações de interior da Região Sudeste, fora do estado de São Paulo – o Vale do Aço, em Minas Gerais, e a Bacia de Campos, no Rio de Janeiro –, com enfoque nos vínculos derivados da minerodependência, respectivamente, a transformação do minério de ferro e a produção de petróleo. Além das observações de campo, realizadas entre 20 e 27 de janeiro de 2019, com o intuito de comparar as paisagens, estruturas e formas urbanas, a metodologia confronta o PIB, os impostos líquidos e o VAB com o estoque de empregos formais e a remuneração média das ocupações. Os resultados confirmam um impacto muito superior da economia do petróleo da Bacia de Campos, especialmente quando combinada ao petrorrentismo, sobre a estrutura e a dinâmica da atividade econômica e do mercado de trabalho, apesar da maior dependência do emprego no setor terciário e nas prefeituras e da menor internalização industrial, comparativamente à economia do Vale do Aço. Por outro lado, apontam uma metropolização mais consolidada e definida neste último, mononucleada em torno da conurbação Ipatinga-Coronel Fabriciano-Timóteo (com Santana do Paraíso em processo de incorporação a partir de Ipatinga), e uma metropolização mais incipiente, regionalizada e original na Bacia de Campos, polinucleada em torno das aglomerações não conurbadas de Macaé-Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes e Cabo Frio, com fortes movimentos pendulares para trabalho e estudo e unidas por complementação funcional, assumindo, assim, a forma de pós-urbanização.

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