Artigo Acesso aberto Revisado por pares

APOSIÇÃO RESTRITIVA NO PORTUGUÊS BRASILEIRO: DESCRIÇÃO E FORMALIZAÇÃO SEGUNDO A GRAMÁTICA DISCURSIVO-FUNCIONA L

2020; UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO; Volume: 2; Issue: 38 Linguagem: Português

10.36517/revletras.38.2.4

ISSN

2358-4793

Autores

Tatiana Maria Silva Coelho Lemson, Márcia Teixeira Nogueira,

Tópico(s)

Linguistics and Discourse Analysis

Resumo

Este artigo trata das aposições restritivas em língua portuguesa. O estudo teve o objetivo de analisar aspectos pragmáticos, semânticos e morfossintáticos de construções apositivas restritivas utilizadas em textos escritos do português brasileiro contemporâneo. Com o arcabouço teórico da Gramática Discursivo-Funcional (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008; KEIZER, 2007), as aposições restritivas identificadas em uma amostra constituída de 36 (trinta e seis) textos escritos, sendo 12 (doze) de cada uma das literaturas oratória, dramática e técnica, são descritas nos três primeiros níveis do Componente Gramatical da Gramática Discursivo-Funcional (Interpessoal, Representacional e Morfossintático). No Nível Interpessoal, as aposições restritivas constituem um Subato de Referência composto por dois Subatos de Atribuição. No Nível representacional, há uma relação semântica de restrição entre os elementos apositivos, sendo o primeiro deles o Núcleo (restringido), e o segundo, o Modificador (restritivo). No nível Morfossintático, o primeiro elemento é um nome comum, contável, e o segundo é um nome próprio ou um nome comum, não contável. Palavras-chave: aposição; aposição restritiva; construção apositiva restritiva.

Referência(s)