
A memória afrodescendente nos museus brasileiros: o caso do Museu Mariano Procópio
2019; Volume: 24; Issue: 42 Linguagem: Português
10.22456/2179-8001.98275
ISSN2179-8001
AutoresMaraliz de Castro Vieira Christo,
Tópico(s)History of Education Research in Brazil
ResumoO Museu Mariano Procópio originou-se de uma coleção particular, formada entre os séculos XIX e XX, por Alfredo Ferreira Lage, e doada por este ao município de Juiz de Fora. Ao identificarmos representações de afrodescendentes no acervo, nos interrogamos sobre sua procedência. Pode-se agrupá-las em três categorias: as adquiridas pela instituição, reforçando um discurso conservador; aquelas doadas pelos próprios artistas difundindo seus trabalhos; e, a maioria, as que receberam o prêmio aquisitivo da prefeitura, quando expostas no Salão da Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras, entre os anos de 1950 a 1980, e foram alocadas no museu, rompendo antigos cânones.
Referência(s)