
Avaliação de biossegurança e caracterização de riscos ocupacionais em unidade de pronto atendimento do interior paulista, Brasil
2019; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 2 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v9i2.2028
ISSN2525-3409
AutoresSílvio de Almeida, Vinícius Cardoso‐Brito, Maria Eduarda Souza Moreira, Matheus Reis Santos de Melo, Géssica Andrade, Danilo Cândido Bulgo,
Tópico(s)Chemical Safety and Risk Management
ResumoOs profissionais da saúde estão comumente expostos a riscos associados ao seu ofício, entretanto apesar de sua sanidade estar garantida pela Lei Orgânica da Saúde, diversas vezes se é observado condutas de biossegurança inadequadas, ineficientes ou negligenciadas. Esse artigo teve como objetivo a avaliação das instalações e condições de trabalho de colaboradores em uma unidade de pronto atendimento, para identificação dos principais riscos ocupacionais e auxiliar na percepção dos órgãos competentes na identificação e redução de riscos das instituições promotoras de saúde. Através de fichas elaboradas a partir da NR 32, foram avaliados os 112 colaboradores de uma unidade de pronto atendimento no interior paulista. O estudo foi conduzido com 82/112 (73,21%) dos colaboradores, sendo a distribuição de cargos entre técnicos de enfermagem (70,7%), enfermeiros (14,6%), e técnicos em raio-x (6,1%) técnicos em farmácia (4,9) e radiologistas (3,7%). Durante a avaliação foram identificadas incapacidades estruturais em alguns setores, restrições físicas comparativamente ao número de atendimentos, restrições quando a coleta de material e planejamento de manutenção de estruturas, assim como, falta de preparo de funcionários para algumas funções como a utilização de extintores, ou negligência quanto ao uso de equipamentos de proteção individual e deficiências quanto a protocolos sanitários. As ações de biossegurança podem prevenir e reduzir os riscos associados ao seu ofício, garantindo também a sanidade populacional e ambiental. Este estudo pode servir para nortear projetos e protocolos institucionais, com finalidade da redução de riscos inerentes aos profissionais e pacientes de unidades de saúde.
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