
Aspectos fitotécnicos do cultivo da oliveira no Rio Grande do Sul I: biologia reprodutiva
2019; Volume: 25; Issue: 3 Linguagem: Português
10.36812/pag.2019253133-145
ISSN2595-7686
AutoresSídia Witter, Adilson Tonietto, Caio Fábio Stoffel Efrom, Andréia Mara Rotta de Oliveira, Vera Regina dos Santos Wolff, Flávio Varone,
Tópico(s)Edible Oils Quality and Analysis
ResumoA oliveira (Olea europaea L.), apesar de apresentar flores hermafroditas e estaminadas, possui mecanismos que favorecem a alogamia, sendo desaconselhável a formação de pomares monovarietais. A polinização da oliveira é anemófila, produzindo grande quantidade de grãos de pólen espalhados no ar durante a floração. A viabilidade econômica da produção de azeite de oliva depende da produção de frutos e vários fatores podem afetar a frutificação. Esse estudo teve como objetivo entender as relações da biologia reprodutiva com a produção de frutos em oliveira, nas condições do sul do Brazil. O estudo foi realizado em 2016 e 2017, em olival comercial localizado em Barra do Ribeiro/RS, em espaçamento de 5x7, com as cultivares Koroneiki, Arbequina e Arbosana. Analisou-se o número de inflorescências por ramo, o número de flores por inflorescência, o número de flores hermafroditas, a qualidade do pólen e o sistema de polinização. ‘Arbosana’ apresentou o maior número de flores/inflorescência. ‘Arbequina’ apresentou o maior percentual de flores hermafroditas que ‘Koroneiki’ nos dois anos avaliados, não diferindo de ‘Arbosana’ em 2017. Houve redução do percentual de flores hermafroditas para as cultivares Koroneiki e Arbequina, no segundo ano avaliado. Houve redução na viabilidade do pólen em 2017, mais expressivo em ‘Koroneiki’. Independente da cultivar, a polinização livre proporcionou maior frutificação. ‘Koroneiki’ fixou mais frutos que ‘Arbequina’; os parâmetros avaliados não foram determinantes para a frutificação das cultivares estudadas.
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