
Avaliação da automedicação entre estudantes de medicina de uma instituição de ensino de Alagoas
2019; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 98; Issue: 6 Linguagem: Português
10.11606/issn.1679-9836.v98i6p367-373
ISSN1679-9836
AutoresCamila Suica do Nascimento, Karla Morgana Mota de Araújo, Daniela Britto Marinho de Gusmão, Paula Moura Souza, José Alfredo dos Santos Júnior,
Tópico(s)Public Health in Brazil
ResumoO uso medicamentoso de substâncias químicas na sociedade moderna tem crescido gradativamente. Nesse contexto, a prática de automedicação por profissionais e acadêmicos da área de saúde tem sido cada vez mais frequente, levando a uma preocupação quando se avalia o consumo abusivo de psicofármacos. A partir dessa problemática, relevante à saúde pública, se faz importante desenvolver meios e métodos que possam orientar com cautela sobre os riscos do uso indiscriminado de medicamentos. Objetivo: Avaliar a prática de automedicação e as particularidades atribuídas a ela entre estudantes de medicina de uma instituição de ensino superior. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal com abordagem quantitativa realizado no Centro Universitário CESMAC através de questionários aplicados aos acadêmicos de medicina. Das 9 turmas disponíveis para realização da pesquisa, todas tiveram os dados coletados e seus resultados interpretados a partir de bancos de dados criados utilizando o programa Microsoft Office Excel. Resultados e Discussões: 280 voluntários relataram fazer uso de automedicação, sendo essa representada em sua maior parte pelos anti-inflamatórios e apenas 4 pessoas alegaram se utilizar o metilfenidato por conta própria antes das provas. Conclusão: É evidente que o hábito de automedicação de maneira inadequada acarreta em consequências indesejáveis e no mascaramento de doenças evolutivas, o que se configura, portanto, em uma atividade a ser prevenida, assim como a utilização racional de medicamentos e a recomendação de profissional especializado devem ser enfatizadas.
Referência(s)