
O Cálcio exógeno como biomarcador do uso de via metabólica alternativa por Biomphalaria spp (Mollusca, Planorbidae)
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 16; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5216/rbn.v16i2.53324
ISSN1807-9652
AutoresLuciana Damacena Silva, Sueli Martins de Freitas Alves, Kamila Souto Leichtweis, Daniela Braz dos Santos, Ana Maria de Castro, Clélia Christina Mello-Silva, Karine Borges Machado, Hânstter Hállison Alves Rezende, José Clecildo Barreto Bezerra,
Tópico(s)Parasites and Host Interactions
ResumoCaramujos do gênero Biomphalaria são hospedeiros do parasito Schsitosoma mansoni, bem como, bioindicadores de qualidade ambiental. Esses caramujos usam carboidratos como fonte primária de energia e aminoácidos na síntese de “novo” de glicose, pela gliconeogênese. A concentração do Ca2+ exógeno afeta o metabolismo energético dos caramujos. Este estudo avaliou o uso de uma via metabólica alternativa por Biomphalaria tenagophila e B. glabrata expostas a 20, 40, 60, 80 e 100 mg/L de CaCO3, por 30 dias, a partir das concentrações de proteína totais, ureia, ácido úrico e creatinina, obtidas utilizando espectrofotômetro. Para cada grupo, foram utilizados quinze caramujos, dos quais foram obtidos amostras compostas de hemolinfa. De maneira geral, houve aumento de proteínas totais e redução de ureia, em ambas as espécies, expostas às maiores concentrações de CaCO3, comparado ao controle. O ácido úrico também aumentou para as duas espécies nas maiores concentrações de CaCO3. Maiores valores de creatinina foram observados em B. tenagophila e B. glabrata expostas, respectivamente, a 20 e 40 mg CaCO3. O uso de proteínas como substrato energético foi observado principalmente na exposição a 20 mg de CaCO3, além de particularidades na regulação de mecanismos fisiológicos pelas espécies como hospedeiras de S. mansoni.
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