Artigo Acesso aberto Produção Nacional

EVOLUÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NOS PRIMEIROS 15 ANOS DO SÉCULO XXI: UM ESTUDO NO MUNICÍPIO DE MACAÉ, RIO DE JANEIRO, BRASIL

2019; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 14; Linguagem: Português

10.12957/demetra.2019.43562

ISSN

2238-913X

Autores

Alice Bouskelá, Jane de Carlos Santana Capelli, Camilla Medeiros Macedo da Rocha, Flávia Farias Lima, Naiara Sperandio, Vânia Matos Fonseca,

Tópico(s)

Indigenous Health and Education

Resumo

O estudo tem como objetivo investigar a taxa de prevalência e a tendência temporal do aleitamento materno exclusivo (AME) em lactentes menores de quatro meses atendidos nas Unidades Básicas de Saúde das Estratégias de Saúde da Família (UBS/ESF) de Macaé, entre 2001 e 2015. Realizou-se estudo de série temporal que avaliou a evolução das taxas de prevalência de AME aos quatro meses, considerando o dado período, com caráter descritivo e uso de dados de base secundária, DATASUS – Banco de Dados do Sistema Único de Saúde via Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB/SUS. A análise de tendência de AME foi realizada por meio do software Jointpoint Regression Program para Windows versão 4.5.0.1. Foram analisados 56.454 registros. Para o total de crianças estudadas, o AME apresentou um aumento estatisticamente significativo de 47,2% para 69,0% entre 2001 e 2004. Para o período seguinte, a prática de AME sofreu variações até a prevalência de 73,5%, em 2015, com valor máximo de 76,8%, em 2013, mas as mesmas não apresentaram significância estatística nesse intervalo de tempo, com uma taxa anual média de 71,4% nos últimos dez anos. Uma otimista dinâmica de evolução quanto ao AME se estabeleceu durante mais de uma década no município fluminense, confirmando que o investimento em políticas e em diversas ações de promoção, proteção e apoio podem ter impacto positivo e devem permanecer para o contínuo e necessário aumento da prática de amamentação.DOI: 10.12957/demetra.2019.43562

Referência(s)