Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Evolução da leishmaniose visceral em São Luís, Maranhão: uma análise epidemiológica e temporal dos casos

2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 2 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v9i2.2197

ISSN

2525-3409

Autores

Elane Pacheco de Sousa, Antonia Jaine Sousa de Freitas, Francisco Adalberto do Nascimento Paz, Evaldo Hipólito de Oliveira,

Tópico(s)

Research on Leishmaniasis Studies

Resumo

A Leishmaniose Visceral (LV), popularmente conhecida como calazar, febre dundun ou esplenomegalia tropical, é uma zoonose que acomete seres humanos e outras espécies de animais domésticos e silvestres. O presente trabalho possui o objetivo de realizar uma análise epidemiológica de 2008 a 2017 da leishmaniose visceral na cidade de São Luís–MA. Realizou-se um estudo retrospectivo, descritivo e quantitativo sobre os casos confirmados de leishmaniose visceral notificados no município de São Luís, capital do estado do Maranhão, entre os anos de 2008 e 2017. Todas as informações foram coletadas durante o mês de março de 2019 utilizando como fonte o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), base de dados disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) registrou 37.639 casos de leishmaniose visceral no Brasil, entre 2008 e 2017. Cerca de metade desse montante corresponde à região nordeste, que teve 19.841 (52,71%) casos confirmados nesse período. Podemos observar que a maior parte dos casos confirmados de leishmaniose visceral na cidade de São Luís entre os anos de 2008 a 2017 mostra que era do sexo masculino com 1.094 (64,28%), especialmente indivíduos de raça/cor parda, e crianças com idade entre 01 a 04 anos, com escolaridade de 1º a 4º série incompleta do ensino fundamental. Após concluir que as pessoas infectada são de grande maioria zona urbana, há uma precisão de um sistema de saúde mais amplo para que os pacientes não aborde o tratamento, porque é fundamental que a terapêutica seja realizada até o processo final de cura.

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