
Estudo do hemograma de idosos institucionalizados
2019; Brazilian Journal of Development; Volume: 2; Issue: 6 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv2n6-014
ISSN2595-6825
AutoresAlcínia Braga de Lima Arruda, Jessilane Bruna Aires Praciano, Nara Ádila Santos Viana, Nathalia Moreira Távora, Francisco Ildelano Costa Silva, Carmelinda do Nascimento Silva, Adriano Evangelista Maia, Jamille de Oliveira Gomes, Ana Vládia Costa Dias, Dilailson Carlos Costa Júnior, Antônio Eduardo Castro Barros, Glautemberg de Almeida Viana,
Tópico(s)Healthcare Regulation
ResumoCom o aumento da expectativa de vida, o número de idosos vem crescendo com o passar dos anos e para atender a esse público, intuições de abrigo vem surgindo.Junto com a idade, muitas patologias aparecem, umas delas é a anemia, sendo esta conceituada como a diminuição de hemoglobina nas hemácias, levando a sérios riscos à saúde, como a fadiga e a tontura.Os objetivos desse trabalho foram determinar o perfil epidemiológico e hematológico nos idosos de uma instituição de longa permanência em Fortaleza/CE, avaliar a frequência de anemia entre os idosos e comparar com a literatura pesquisada.Foi realizado um estudo descritivo e retrospectivo com abordagem quantitativa para se chegar a um perfil epidemiológico e hematológico dos idosos do lar institucional.Foram analisados os dados dos idosos, através da avaliação dos prontuários dos mesmos e os resultados obtidos foram analisados estatisticamente empregando o programa EpiInfo TM versão for Windows 3.5.1.Dos 93 idosos estudados, com relação ao perfil epidemiológico, observou-se que: a maioria dos idosos era mulheres (54,8%), possuíam idade acima de 81 anos (49,5%), eram solteiros (19,4%), eram analfabetos (46,2%), eram naturais do interior do Ceará (61,3%), possuíam renda proveniente de aposentadoria (2,7%), se encontravam a menos de 5 anos residindo no abrigo (49,5%), eram fumantes ou ex-fumantes (39,8%) e 50,5% nunca tinha ingerido bebidas alcoólicas.Com relação ao perfil hematológico, verificou-se que dos idosos estudados, a maioria tinha número de hemácias (53,2%), hematócrito (40,4%) e dosagem de hemoglobina (53,2%) baixos; índices hematimétricos (VCM, HCM, CHCM), contagem de leucócitos e plaquetas normais (85,1%, 72,3%, 74,5%, 76,6%, 85,1%, respectivamente) e possuía elevada frequência de anemia (53,2%).A taxa de anemia neste trabalho é preocupante, pois está associada com o aumento da incapacidade, morbidade e mortalidade senil.
Referência(s)