
Panorama das neoplasias uterinas no período de 2007 a 2016 no estado de Alagoas – Brasil
2019; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 98; Issue: 6 Linguagem: Português
10.11606/issn.1679-9836.v98i6p396-402
ISSN1679-9836
AutoresJailton Rocha Misael, Cláudio José dos Santos Júnior, Ilma Falcão Silva, Lídia Nathaly Gomes dos Santos, Fernando Batista Chicuta da Rocha, Marcicléa Macedo de Lima Batista, Amanda Maria Monteiro Ferreira,
Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoObjetivo: Analisar a variação temporal das neoplasias uterinas na população feminina do estado de Alagoas. Método: Estudo quantitativo, transversal e retrospectivo. Os dados utilizados referem-se a internações e óbitos por neoplasias uterinas em Alagoas, no período de 2007 a 2016, disponíveis nos Sistemas de Informação de Saúde e analisados por estatística descritiva de frequências absoluta e relativa. Resultados: Em Alagoas, de 2007 a 2016, identificou-se 3.525 mulheres diagnosticadas com neoplasias de útero, com média anual de 352,5 casos novos (± 64,3), que foram responsáveis por 4.540 registros de internações hospitalares nas instituições assistenciais de saúde estadual, cuja média foi de 454 internações/ano (± 77,2), e 1.391 óbitos, com média de 139 óbitos anuais (± 13,99). Verificou-se que a população adulta apresentou maior número de óbitos, com 822 registros (57,97%). Notou-se também elevada prevalência no público idoso, com 594 óbitos (41,89%). Quanto à procedência, constatou-se que a 1ª e a 7ª microrregiões de saúde concentram 58,51% dos óbitos locais (830 registros). Conclusão: Em Alagoas, observa-se a necessidade de políticas pública de saúde da mulher efetivas, que aperfeiçoem o acesso precoce para o diagnóstico e o tratamento do câncer de colo uterino, visando à redução dos índices de morbimortalidade.
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