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EFEITO DO CONSERVADORISMO CONTÁBIL NA VELOCIDADE DO AJUSTE DO CAIXA

2019; Volume: 12; Issue: 3 Linguagem: Português

10.22277/rgo.v12i3.5194

1983-6635

Cristiane Canton, Mateus Müller, Tarcísio Pedro da Silva, Moacir Manoel Rodrigues,

Corporate Finance and Governance

É possível destacar a importância dos aspectos das disponibilidades de caixa corporativos visto as discussões sob várias lentes na literatura. Nessa conjuntura, percebe-se que a velocidade com que as empresas se ajustam ao nível de caixa “ideal” é de extrema relevância para área de Finanças Corporativas. Subjacente a essa afirmação, este artigo tem por objetivo verificar o efeito do conservadorismo contábil na velocidade de ajuste do caixa. Para atender ao objetivo, a velocidade de ajuste do caixa segue o Método Generalizado de Momentos (GMM) por Arellano-Bond. A amostra da pesquisa considera todas as companhias listadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) não financeiras e que continham todas as informações necessárias para a análise no período de 2014 a 2018. Os dados necessários, tanto para o cálculo do modelo econométrico da velocidade de ajuste do caixa quanto para o cálculo do conservadorismo contábil foram coletados a partir da base de dados Thomsom Reuters®. Assim, os principais resultados apontam que o conservadorismo contábil é benéfico a velocidade de ajuste, fazendo com que as empresas retornem mais rapidamente ao caixa ideal. A partir dos achados, o estudo contribui para o desenvolvimento não só acadêmico, mas com impacto no mercado, por tratar de questões ligadas a sobrevivência da empresa, auxiliando stakeholders na identificação da situação e avaliação da liquidez de caixa das companhias analisadas.