
Forma urbana e poluição atmosférica: impactos na cidade do Rio de Janeiro
2019; Editora Universitária Champagnat; Volume: 11; Linguagem: Português
10.1590/2175-3369.011.001.e20180145
ISSN2175-3369
AutoresJuliana Lúcio Motta Maia, Vinícius M. Netto, Bruno Lucian Gonçalves da Costa,
Tópico(s)Air Quality and Health Impacts
ResumoResumo Cidades crescem em importância como polos de concentração de população, assim como em seu papel potencial como fontes de poluição atmosférica. Este artigo investiga possíveis impactos de aspectos da forma urbana nas concentrações desses contaminantes. Dado que esse é um tema ainda incipiente em estudos urbanos no Brasil, a pesquisa traz uma abordagem panorâmica do problema. O artigo discute o estado da arte sobre interações entre poluição, elementos naturais e condições climáticas. Expõe uma série de impactos da poluição do ar para a população e o meio ambiente e as interações entre a qualidade do ar e forma urbana apontando a carência de pesquisas na área. Em seguida, desenvolve uma forma de modelagem e avaliação dessas relações, e apresenta um estudo de caso na cidade do Rio de Janeiro envolvendo métodos estatísticos aplicados aos poluentes monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO2) e partículas inaláveis (PI); a variáveis morfológicas (taxa de ocupação e percentagem de verticalização de quadras); e meteorológicas (direção e velocidade do vento, precipitação pluvial e temperatura do ar). A pesquisa encontra indícios de relações entre forma urbana e poluentes atmosféricos, apontando graus de influência da taxa de ocupação e da verticalização na concentração dos poluentes considerados, e sugere novas frentes de abordagem empírica e metodológica.
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