Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Análise do padrão de localização anatômica do câncer colorretal no Brasil desde o ano 2000

2019; UNIVERSIDADE EVANGÉLICA DE GOIÁS; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português

10.29237/2358-9868.2019v7i2.p01-10

ISSN

2358-9868

Autores

Larissa Amorim Silva, Evellyn Pullig, Gabriel Garcia Cunha Lopes, Geraldo Porto Magalhães Netto, Juliana Moreira Ribeiro, Nathália Morué, Tiago Arantes Pereira,

Tópico(s)

Colorectal Cancer Screening and Detection

Resumo

Objetivo: Diante da importância epidemiológica do câncer colorretal e das implicações clínicas da localização anatômica do tumor, tem-se como objetivo analisar o padrão de localização anatômica do câncer colorretal no Brasil, a partir dos anos 2000, considerando ano de notificação, sexo, faixa etária, topografia e etnia. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo, observacional e quantitativo, em que os dados foram obtidos por meio de consulta à base de dados do Registro de Câncer de Base Populacional disponibilizada pelo Instituto Nacional do Câncer, considerando os registros a partir do ano 2000. As cidades representantes foram: Belo Horizonte, Vitória, São Paulo, Goiânia, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Aracaju, Recife, João Pessoa e Belém. Resultados: Foram levantados 37.209 casos entre os anos de 2000 e 2011, sendo 14% câncer colorretal direito, 41% câncer colorretal esquerdo e 45% câncer retal, sendo o Sudeste a região de maior incidência com 72% dos dados. Em relação ao sexo, observou-se que houve um aumento em todas as topografias. Quanto à faixa etária, verificou-se que a maior parte dos casos se encontram entre 65 a 74 anos (n=8.674), sendo o câncer retal mais incidente, com 3.736 casos. Conclusões: O câncer de cólon esquerdo e o câncer retal, apresentaram maior incidência e crescimento percentual, entretanto, os índices de câncer de cólon direito também se destacaram, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sul e Nordeste. Pondera-se que apesar da melhoria na captação de casos e na qualidade dos dados ao longo das décadas, ainda há limitações devido ao sub-registro.

Referência(s)