
A arte como expressão do sagrado: uma meditação sobre a liturgia e arte sacra.
2019; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO; Volume: 9; Issue: 19 Linguagem: Português
10.23925/2236-9937.2019v19p279-309
ISSN2236-9937
Autores Tópico(s)Memory, Trauma, and Testimony
ResumoPelo Concílio Ecumênico Vaticano II, somos convidados a nos inspirar na arte e na arquitetura dos cristãos do Primeiro Milênio. Sob a premissa de que o simbolismo do templo cristão repousa na analogia que há entre o templo e o Corpo de Cristo, esta comunicação tem como objetivo entender como os cristãos, a partir do século IV, após o Edito de Milão em 313, conceberam a arquitetura e a arte nas paredes de seus templos. No Antigo Testamento (Êxodo 25), Moisés recebe de Deus a ordem de construir duas tendas, as duas são separadas por um véu, a Carta aos Hebreus (Hb 8,9,10), retoma o pedido feito ao profeta, interpreta e explica toda a liturgia segundo a qual nasce o templo. A partir daí, demonstrar com citações e slides como eram decoradas interiormente as igrejas do Primeiro Milênio e entender sua coerência teológica, tendo como base textos bíblicos e conciliares, cartas dos papas Pio XII, Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. Expor a arte e a obra literária de dois artistas sacros contemporâneos: o brasileiro Cláudio Pastro (1948-2016) e o esloveno Marko Ivan Rupnik (1957), e colocar em foco as atribuições necessárias aos artistas da atualidade que se propõem a realizar esse trabalho nas igrejas.
Referência(s)