
Prevalência da Depressão nos Acadêmicos da Área de Saúde
2019; Conselho Federal de Psicologia; Volume: 39; Linguagem: Português
10.1590/1982-3703003187530
ISSN1982-3703
AutoresSônia Oliveira Lima, Aline Melo Sentges Lima, Érica da Silva Barros, Renato Leal Varjão, Vívian Fernandes dos Santos, Lucas Leal Varjão, Ana Karina Rocha Hora Mendonça, Matheus de Souza Nogueira, Arthur Valido Déda, Larissa Keylla Almeida de Jesus, Vanessa Rocha de Santana,
Tópico(s)Perfectionism, Procrastination, Anxiety Studies
ResumoResumo Os transtornos psiquiátricos possuem grande morbidade entre estudantes universitários da área da saúde. A depressão e ansiedade são os mais frequentes. O artigo se propõe a analisar os diferentes graus da depressão nos cursos da área de saúde e correlacionar esse transtorno ao gênero e à idade. O trabalho foi qualiquantitativo, desenvolvido com os acadêmicos de medicina, enfermagem e odontologia submetidos ao Inventário de Depressão de Beck (BDI). Fizeram parte da amostra 383 acadêmicos; a quantidade de alunos matriculados em medicina foi de 44 (11,62%), odontologia, 94 (24,50%) e enfermagem, 245 (63,87%). Desses, 273 (71,3%) eram mulheres e 110 (28,70%) homens com um intervalo na faixa etária de 26 a 33 anos. Identificou-se que não houve associação entre a variável depressão e gênero; a depressão grave foi constatada em 5,40% dos estudantes de odontologia, 8,60% dos de enfermagem e a depressão moderada a grave em 3,60% dos de medicina. Nota-se pelo BDI que os sintomas depressivos entre estudantes da área da saúde têm-se mostrado superior a outras populações de idade correspondente. A depressão é um fator de risco para a sociedade sendo importante a formulação de políticas de saúde mental, adotando-se medidas de apoio emocional, reestruturação da grade curricular e implementação de atividades psicológicas de autocontrole com criação de grupos de assistência psicológica ao aluno visando a prevenção de transtornos psíquicos nesses futuros profissionais da saúde.
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