Artigo Acesso aberto Produção Nacional

VOZES DAS MULHERES INDÍGENAS EM ELIANE POTIGUARA E EM GRAÇA GRAÚNA

2019; Volume: 15; Issue: 36 Linguagem: Português

10.48075/rt.v15i36.22354

ISSN

1981-4674

Autores

Lunara Abadia Gonçalves Calixto,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

Escritores indígenas brasileiros têm atuado com maior intensidade a partir do final do século XX, como uma forma de resistência e de autoafirmação perante a sociedade a qual causou mais de 500 anos de supressão e de apagamento de suas culturas e etnias. Diante dessa proposta, escritoras como Eliane Potiguara e Graça Graúna têm trazido à tona a voz da mulher indígena, a principal atingida pelo processo de espoliação indígena, por meio de textos poéticos que abrangem tanto a luta política por direitos como também uma expressividade lírica. A questão das vozes femininas na poesia dessas duas autoras é de suma importância porque envolve a exaltação de situações que têm sido duplamente apagadas dos processos de representatividade: o gênero feminino e a cultura indígena.REFERÊNCIAS:ALENCAR, José de. Iracema. 24a ed. São Paulo: Ática, 1991.ARAÚJO, Ana Claudia. Mulheres retomam papéis protagonistas na cultura indígena. Catarinas, 2016. Disponível em: http://catarinas.info/mulheres-retomam-papeis-protagonistas-na-cultura-indigena/#. Acesso em: 14 jul. 2018.BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.MUNDURUKU, Daniel. Daniel Munduruku. Disponível em: http://danielmunduruku.blogspot.com/p/daniel-munduruku.html. Acesso em. 10 ago. 2019.DANNER, Leno Francisco; DORRICO, Julie; DANNER, Fernando. A voz-práxis das minorias entre literatura e política: algumas notas desde a recente produção da literatura indígena brasileira. ANTARES. Caxias do Sul, v. 10, n. 19, p. 45-69, jan/abr 2018. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/5968/3332. Acesso em: 28 maio 2018.ESTÉS, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem. Tradução de Waldéa Barcellos. 12a ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.FIGUEIREDO, Eurídice. Políticas e poéticas da memória: gênero e etnicidade. In: ______. Mulheres ao espelho: autobiografia, ficção, autoficção. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013. p. 149-167.GRAUNA, Graça. Canto Mestizo. Rio de Janeiro: Ed. Blocos, 1999.______. Contrapontos da literatura indígena contemporânea no Brasil. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2013.______. Entrevista com Graça Graúna, escritora indígena e professora da Universidade de Pernambuco: por Tarsila de Andrade Ribeiro Lima. Palimpsesto, Rio de Janeiro, n. 20, jan.-jun. 2015, p. 136-149. Disponível em: http://www.pgletras.uerj.br/palimpsesto/num20/entrevista/palimpsesto20entrevista01.pdf. Acesso em: 18 set. 2018. ISSN: 1809-3507.______. Tear da palavra. Belo Horizonte: S.n., 2007.POTIGUARA, Eliane. A cura da terra. São Paulo: Editora do Brasil, 2015.______. Histórico. Disponível em: http://www.elianepotiguara.org.br/. Acesso em 18 set. 2018.______. Metade cara, metade máscara. 2a ed. Lorena: DM Projetos Especiais, 2018.______. O pássaro encantado. São Paulo: Jujuba Editora, 2014.OLIVIERI-GODET, Rita. Graça graúna: A poesia como estratégia de sobrevivência. Interfaces Brasil/Canadá. Florianópolis/Pelotas/São Paulo, v. 17, n. 3, 2017, p. 101-117.SANTIAGO, Silviano. O entre-lugar do discurso latino americano. In: ______. Uma literatura nos trópicos. 2a ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. p. 9-26.SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.ENVIADO EM 10-05-19 ! ACEITO EM 20-08-19

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